Quando vemos o retrato a ser pintado, percebemos um ajuste de perspectiva; cada camada de tinta vai revelando o que é retrato e o que é auto-retrato. A certa altura, a pintora diz não vê sozinha: há a convenção, existem regras. Não fala, é óbvio, só do retrato.
É um filme paciente, que não tem pressa em aliviar a tensão criada, e deixa a resolução possível numa bela interpretação do mito de Orfeu e Eurídice.
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