18/10/18

Não. Gostava de ter ou o Marques Mendes ou um anão sempre de costas para se pensar que era uma criança. A arrumar os livros em baixo. Depois eu virava-o e era o Marques Mendes para assustar as pessoas. Ou a Maria de Belém, com aquele cabelo. Mas não, não acho que seja preciso. Nos dias das Tédio Talks e das leituras e tal, vou precisar de uma pessoa para estar à atender, pois não posso estar aqui na palheta e a ver: olha, aquele está ali a roubar o livro dos poetas peruanos. Mas, de resto, o funcionamento vai ser exactamente como na Poesia Incompleta. Até tenho um correio mais próximo

Changuito [aqui]

Cito isto mais ou menos ao acaso, porque quase toda a entrevista poderia ser citada. Nem o Diogo Vaz Pinto, na plenitude dos seus poderes, consegue estragar esta entrevista. 

Lembro-me de me rir muito com outra entrevista deste Changuito, publicada num blog, no tempo em que ainda existiam blogs. É pena a livraria ser em Lixboa que é tão longe; se fosse em Zurique ou em Valparaíso ainda vá (não ia na mesma mas era só por falta de dinheiro). 

Acho que faz falta gente assim, se bem que eu pouco saiba do que faz falta às pessoas: a maior parte das pessoas com quem lido está morta, e dos vivos faço pouco caso.


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